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Realizada na noite desta quinta-feira (23/03), a Assembleia Geral extraordinária dos Guardas Municipais de Curitiba, foi marcada pela revolta dos presentes.

Inicialmente foi repassado pela direção do sindicato informe das ações realizadas ao longo da semana, que foi marcada por ataques praticados pela atual administração aos direitos dos servidores.

O Presidente do sindicato, GM Luiz Vecchi, destacou trechos da ata de reunião do Conselho de Administração do IPMC, ocorrida na última segunda-feira, a portas fechadas no Edifício Delta, onde se detalha o projeto da atual administração em alterar o Plano de Custeio das aposentadorias dos servidores.

Os representantes sindicais foram impedidos de participar da reunião, ocasião em que o diretor da Guarda Municipal, Inspetor Odgar Nunes Cardoso, de forma arbitrária, ameaçou dar voz de prisão a dirigentes sindicais, que estavam apenas reivindicando pela participação dos trabalhadores na reunião.

Nesta reunião foi apresentada pela atual direção do IPMC a proposta de retirar recursos do IPMC e devolvê-los à administração municipal. Tal medida vai na contramão das falas da própria administração, que insiste  em afirmar que o IPMC está deficitário e por isto deve aumentar o desconto dos servidores.

Também foi apresentado, pelo sindicato, a nova proposta realizada pelo diretor da Guarda Municipal, sobre a flexibilização da folga dentro da escala de trabalho. Na proposta estabelecida em ata de reunião ocorrida entre SMDS e SIGMUC [textmarker color=”FFFF00″](clique aqui para ler)[/textmarker], o diretor pretende transferir a folga do final de semana para fruição de quinta a segunda-feira.

A categoria por unanimidade de votos rejeitou a proposta.

Em reunião sobre escala de trabalho, promovida  pelo sindicato  no dia 11 de março, após diversos debates e discussões com os presentes, entendeu-se que qualquer proposta de flexibilização,  principalmente, as que extrapolasse  os dias que margeiam o final de semana, seriam prejudiciais a categoria.  Porém, o diretor da Guarda Municipal, se mostrou inflexível em mesa de negociação.

Na sequencia, foi apresentado aos presentes, o ofício da Secretaria Municipal de Recursos Humanos, onde se diz textualmente que não haverá discussões sobre pautas econômicas nesta data-base.[textmarker color=”FFFF00″](clique aqui para ler)[/textmarker]

Em meio a uma revolta muito grande da categoria, que percebe que esta sofrendo ataques, principalmente aos direitos que já haviam sido consolidados, foi aprovada de maneira unanime uma série de encaminhamentos.

Algumas ações têm por objetivo reduzir os custos da administração municipal, além de sensibilizar o prefeito municipal para as dificuldades enfrentadas pela categoria.

Algumas são:

No final da assembleia, iniciaram debates sobre a tentativa de interferir na autonomia sindical, configurada pela publicação da Portaria da SMDS n º 03/2017, assinada pelo atual secretario de Defesa Social e Trânsito, e algumas ameaças sofridas pelo presidente do SIGMUC.

Muitos dos presentes se sentiram afrontados, o que elevou a “temperatura” dos debates.

A diretoria do SIGMUC estima que, com o corte de todos os cargos em comissão e funções gratificadas da administração municipal, a economia de recursos será suficiente para quitar os débitos com a categoria, além de saldar as dividas históricas da prefeitura municipal de Curitiba com o IPMC e também com o ICS.

Diretoria SIGMUC

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