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Durante a Gestão Greca, o Instituto de Previdência do Servidores Públicos de Curitiba, acumula redução significativa em seu patrimônio. Em março de 2017, o IPMC tinha acumulado em investimentos R$ 2,3 bilhões, em dezembro este valor passou para 1,96 bilhões. Em julho 2018 foi para 1,8 bilhões. Hoje, esse valor foi reduzido para R$ 1,6 bilhão.

Só no início de sua gestão, Greca retirou cerca de R$ 700 milhões do fundo de previdência dos servidores públicos curitibanos, porém os ataques ao IPMC não pararam por aí.

Amparado pela legislação federal, Greca, com apoio da bancada do tratoraço na Câmara Municipal, aprovou este ano (com uma emenda apresentada na calada da noite) legislação municipal para aumentar a alíquota dos servidores diretamente para 14% e suspender o repasse da contribuição patronal e dos parcelamentos de dívidas que o município tem com o instituto até 31/12/2020.

Com isso, Greca já deixou de repassar mais de 110 milhões ao IPMC este ano.

Semana passada, em plena campanha eleitoral o Prefeito recuou, revogando o Decreto nº 1294/2020 que autorizava o não repasse destas verbas ao IPMC, provavelmente, por temer a repercussão da manobra no pleito eleitoral em curso.

Outro fator que contribui para este resultado negativo, diz respeito diretamente a nefasta política de recursos humanos aplicadas pelo governo Rafael Greca. Como não houve a regular reposição do quadro de servidores efetivos, sendo priorizado a sistemática de contratações mais precárias, principalmente nas áreas da ação social, saúde e educação, o instituto foi diretamente afetado.

Da mesma forma, o congelamento das carreiras e salários, também congelou os valores repassados para o fundo de previdência dos servidores municipais.

Mas o que se esconde nos bastidores?

Por trás desta descapitalização toda, está a privatização da previdência pública. Não é à toa que um dos projetos principais do Pacotaço do Prefeito Rafael Greca, foi a criação da Curitibaprev, cuja composição do conselho deliberativo na prática, é de indicados do Prefeito e de pessoas que ocupam ou ocuparam cargos em comissão ou funções gratificadas.

A farsa da paridade dentro do conselho não é algo recente. Os sindicatos já haviam denunciado anteriormente esta manobra, e alertaram as categorias quanto aos possíveis prejuízos que possam advir com adesão a qualquer sistema previdenciário nestes moldes.

Outro problema encontra-se na sustentabilidade da Curitibaprev, que em menos de 2 anos de existência já exigiu o dobro de recursos do Município para seu próprio custeio.

Desde o final de 2018, a CURITIBAPREV recebeu R$ 300 mil por mês da Prefeitura como parcelamento de um repasse total R$ 6 milhões, previsto na lei de criação, aprovada no pacotaço do Prefeito Rafael Greca.  Menos de um ano depois, a Prefeitura teve que dobrar este valor, propondo o repasse de 12 milhões, pois com o valor inicial, a CURITIBAPREV não era capaz de pagar o custeio administrativo, como salário de funcionários e demais despesas administrativas.

GRECA NÃO CUIDA DA APOSENTADORIA DOS SERVIDORES…#VAZAGRECA!