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Os quatro sindicatos municipais organizaram assembleia geral conjunta, na noite de ontem, 18/11, para dizer “não”, à manobra da Prefeitura de retirar cerca de 100 milhões e diminuir o repasse mensal do Fundo de Previdência dos Servidos Públicos do Município de Curitiba.

 

Na assembleia, ocorrida no Centro de Convenções de Curitiba, foi aprovado pelos servidores, estado de greve geral, com assembleias permanentes, uma vez que as negociações sobre o tema seguem com a gestão.

 

Entre as deliberações, foram aprovados diversos encaminhamentos, entre eles: O estado de greve geral e Assembleia permanente; A necessidade de reunião específica com o Prefeito Gustavo Fruet para tratar sobre o tema; O encaminhamento de cartas a partir da base dos sindicatos direcionadas também ao prefeito, ao lado de campanha de fotos e vídeos, com mensagens dos locais de trabalho que serão amplamente divulgadas nos meios publicitários disponíveis.

 

Ficou estabelecido a realização de um Seminário para aprimorar a discussão sobre a forma de custeio, o alcance da manobra proposta pela Prefeitura e questões mais amplas relacionadas ao Instituto de Previdência (IPMC).

 

Esta união inédita, mostra a gravidade do problema que a atual administração esta causando para os servidores de Curitiba.
Esta união inédita, mostra a gravidade do problema que a atual administração esta causando para os servidores de Curitiba.

” A união dos quatro sindicatos é inédita, nunca antes as quatro entidades se reuniram para discutir e lutar juntas. Isto demonstra a gravidade do problema criado pela atual gestão.” Declarou o presidente do SIGMUC, GM Luiz Vecchi.

 

A União dos trabalhadores

 

Inicialmente, as direções dos quatro sindicatos fizeram um apanhado geral dos ataques que cada categoria vem sofrendo ao longo da atual gestão, apontando problemas como cortes de horas, problemas nos Planos de Carreira e descumprimento de obrigações estabelecidas por meio de lei pela Administração em uma série de temas.

 

Sigmuc, Sismmac, Sismuc e Afisc Sindical, demonstraram a necessidade de união das entidades sindicais, para combater a atual ameaça de rombo ao Fundo de Previdência dos servidores municipais, demostrando que há consenso entre os quatro sindicatos que o saldo positivo do fundo não justifica a remoção de R$ 100 milhões dele, nem tampouco a diminuição do aporte mensal que a Prefeitura é obrigada a realizar mensalmente.

 

“Se há problema de caixa, este problema é deles, da Administração! Esta conta não pode, nem será paga pelos trabalhadores”, declarou o presidente do SIGMUC.

 

Qualquer tentativa de mudança no Fundo de Presidência, será combatido por todos nós. “Não permitiremos que seja feito no Fundo de Previdência do município, o mesmo que foi feito na Previdência do Estado. Esperamos que o Prefeito Gustavo Fruet, não permita que Curitiba seja palco de um novo 29 de abril!

 

Os servidores municipais de diversas categorias se pronunciaram e mostraram o seu descontentamento com a atual gestão e apoio total a luta em defesa do IPMC.

 

“Nem crise, nem campanha eleitoral, ou recua ou vai ter greve geral!”, gritavam os trabalhadores ao final da Assembleia.

 

A primeira reunião do conselho paritário, que discutirá a reforma da Lei nº 9626, ocorrerá já na sexta-feira, dia 20/11/2015.

 

 

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES !!