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Há dois anos a direção da Guarda Municipal vem prometendo o descongelamento do plano de carreiras da instituição. O último avanço linear foi realizado em 2015, aumentando ainda mais a distorção da Lei 14.522/2014.

Na data de ontem (31/10), na Câmara Municipal a Secretaria de Finanças realizou a apresentação do orçamento para 2019 e as impressões da direção do sindicato são de que 2019 será um ano de recessão.

“Pelo que nos foi apresentado, não há previsão orçamentária para os movimentos dos avanços lineares, de titulação e de mudança de área de atuação. O que desmonta o argumento que a Direção da Guarda Municipal vem sustentando” afirmam os diretores.

A previsão de despesas com segurança  para 2019 é de ínfimos 1,71%, já incluso as despesas com folha de pagamento, manutenção da estrutura funcional e aquisição de materiais de consumo.

“Esta gestão é a verdadeira gestão 171, sendo 1,71 de despesas com segurança e o chamamento de 171 guardas do concurso” relatam em alusão ao discurso de promessas não cumpridas.

O resultado apresentado na audiência pública aponta a necessidade de maiores investimentos em Segurança Pública, que foi lembrada por 21% da população votante, ficando 1% abaixo da Educação, primeiro lugar.

Contudo, o valor destinado a Segurança transmite a impressão que as audiências públicas são reuniões “pro forma”, apenas para atender a legislação, uma vez que o prefeito parece ignorar o clamor social reduzindo o orçamento nesta área.

Além da desvalorização da carreira e da falta de investimentos, o prefeito Rafael Greca encaminhou mensagem de medidas que retiram direitos dos servidores públicos (PACOTAÇO parte 2).

No projeto está inclusa a alteração definitiva da data-base, reajuste de apenas 3% anistiando o percentual que ficar pra trás e  contratação sem concurso público (PSS) .

“A Administração sob o pretexto de melhorar a qualidade da prestação do serviço público na verdade quer abrir as portas para a terceirização e a acomodação dos seus apoiadores. Jamais permitiremos que o serviço público se deteriore, e, portanto, cobraremos maiores investimentos das áreas mais sensíveis” finalizam.

O SIGMUC alerta toda sua categoria para possíveis mobilizações nas próximas audiências e reuniões da Câmara Municipal.

SIGMUC – JUNTOS SOMOS FORTES!