Comissão Mista do Congresso vota hoje texto que regulamenta as paralisações no serviço público, previsto na Constituição de 1988.
Com um atraso de 25 anos, começa a avançar uma proposta de regulamentação da greve no serviço publico. Esta marcada para a hoje a votação na Comissão da Câmara e do Senado do projeto de lei que cria as regras para as paralisações.
A Constituição de 1988 previa uma lei especifica, que, no entanto, jamais foi criada pelos parlamentares. Por isso, em 2007, o STF (Supremo Tribunal Federal) admitiu a omissão e decidiu que as regras dotadas na iniciativa privada deveriam valer no serviço publico, a manutenção de 30% do serviço funcionando.
A proposta em analise, porem, e mais rigorosa: amplia a exigência para ate 60% dos servidores trabalhando durante a greve, no caso dos serviços essenciais – como assistência médico-hospitalar, abastecimento de água, captação e tratamento de lixo, distribuição de energia, transporte coletivo e serviços de telecomunicações. Para agentes de segurança publica, o índice sobe para 80%.
As centrais sindicais criticam a regulamentação e prometem protestar na frente do Congresso.
Se for aprovada, a proposta ainda precisa passar por Câmara e Senado.
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