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Nesta sexta-feira (15), o Sigmuc participou da audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores de Curitiba para discussão sobre o aumento da violência no transporte coletivo da cidade.

Participaram da audiência, o Secretário Municipal de Defesa Social, Del. Guilherme Rangel, o Delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, Rodrigo Brown, o delegado da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, Miguel Stadler, os representantes da URBS, Helcio Luiz Karas, COMEC, Marcos Scheremeta SINDIMOC, Anderson Teixeira, SETRANSP, Mauro Magalhães e os vereadores da casa.

Os pontos principais da audiência versaram sobre a utilização de vídeo monitoramento nos equipamentos e nos coletivos, que segundo o Secretário Guilherme Rangel irá, além de inibir a prática de delitos, ajudará na identificação dos assaltantes.

O SIGMUC vem denunciando a meses o desmonte do vídeo monitoramento que era gerenciado pela Guarda Municipal e a retirada dos guardas municipais do CCO, Centro de Comando Operacional, da URBS. “Antes o guarda municipal identificava situações críticas e acionava diretamente a viatura da Guarda, com informações diretamente voltadas à segurança. Hoje, sem o guarda, até que a informação do assalto chegue às equipes de rua, já passaram de 20 a 40 minutos do fato, impossibilitando qualquer chance de prisão dos assaltantes. Desta forma o sistema não serve para o que foi concebido. ” Outro problema é a falta de efetivo. “Câmeras sozinhas não prendem ninguém, sem ter quem as monitore e quem atenda as ocorrências, elas só farão os registros de imagens que contarão uma história do crime, nada mais. ” Pontua os diretores do SIGMUC.

A violência que aumenta no transporte coletivo é decorrência da falta de investimento na Guarda Municipal. As viaturas que compunham o PTC – Proteção ao Transporte Coletivo, eram custeadas pela URBS, porém, foram devolvidas a Cotrans devido a não renovação do contrato de locação pela URBS.

Um ponto que demonstra a ineficiência das medidas atuais é o “botão do pânico”. Segundo informações que o Sindicato levantou, quando o botão é acionado,quando funciona, o sinal vai para a empresa e é a empresa que avisa os órgãos de segurança. “Tempo é algo que precisa ser valorizado quando falamos em segurança, quanto mais estreitarmos o intervalo do acionamento do botão e a comunicação às equipes de área, maior será a efetividade da resposta. O ideal é que isso fosse gerenciado pela Guarda Municipal. ” Afirmam os Diretores.

O SIGMUC se compromete em acompanhar os próximos debates tão logo sejam agendadas novas reuniões.

SIGMUC – JUNTOS SOMOS FORTES!