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Hoje pela manhã (10/04), os sindicatos que representam as categorias do funcionalismo público municipal, compareceram na Câmara Municipal de Curitiba para debater o “pacote de maldades” proposto pelo prefeito Rafael Greca.

No diálogo, que contou com a presença de 34 vereadores, os dirigentes sindicais criticaram duramente as medidas previstas, pedindo inclusive a retirada dos 12 projetos de lei, e cobraram a realização de uma audiência pública que reúna população, servidores, vereadores e prefeitura para ampliar o diálogo sobre a situação.

A direção do SIGMUC, em conjunto com os outros quatro sindicatos que representam os servidores municipais, apresentaram aos vereadores uma análise dos 12 projetos lei que compõem o “pacotaço”.

Foram mostrados como cada um dos projetos afetará os servidores e a qualidade dos serviços públicos, apresentaram também dados que contradizem os argumentos usados por Rafael Greca para tentar justificar a necessidade desses cortes.

Os sindicatos juntamente com as respectivas categorias, pediram a retirada imediata dos projetos. “São 12 armas apontadas para as nossas cabeças, em tom de ameaça, o que impossibilita qualquer tipo de negociação”, afirmaram.

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Os planos de carreira que o Greca quer congelar foram aprovados pelos senhores vereadores e eu vejo isso como um desrespeito a esta Casa. Ajuste sim, maldade não, pois não podemos pagar esse pato sozinhos”, reforçou o presidente do SIGMUC – Luiz Vecchi – fotos CMC

O presidente GM Luiz Vecchi alertou que as medidas propostas irão impactar toda a vida funcional dos servidores.

“A cidade precisa de obras sim, mas também precisa de seus servidores e o que estão propondo não é algo temporário. Os planos de carreira que o Greca quer congelar foram aprovados pelos senhores vereadores e eu vejo isso como um desrespeito a esta Casa. Ajuste sim, maldade não, pois não podemos pagar esse pato sozinhos”, disparou.

O presidente da Câmara, vereador Serginho do Posto  adiantou que nas próximas semanas serão ouvidos os secretários municipais de Finanças e de Recursos Humanos, além do presidente do Instituto Curitiba de Saúde (ICS).
A categoria marcou presença e a direção do sindicato reforça que a participação de todos é fundamental neste momento.

A mobilização continua e a pressão na Câmara permanece.