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Vereadora Noêmia Rocha (PMDB), em seu 4º mandato, esteve presente nos estúdios da Rádio Web Sigmuc, e deixou seu ponto de vista quanto aos temas do plano de recuperação fiscal (PACOTAÇO), a terceirização do serviço público, o projeto “Escola sem Partido”, as denúncias que pesam sobre os vereadores a respeito das denúncias veiculadas pela mídia de se apropriarem de parte dos salários de assessores e também dos problemas inerentes à Segurança Pública e a Guarda Municipal.

Em suas considerações iniciais, a vereadora relatou, que nesta gestão não há independência dos vereadores para com o Executivo.” O prefeito ao formatar os projetos que retiram direitos dos servidores, os acusando de serem os responsáveis pelo caos das finanças públicas, está faltando com a verdade. Ele pensa que é Rei, ele fala e todo mundo obedece” enfatiza a vereadora ao se referir ao prefeito. Também pontuou que  “estão fechando a casa do povo” pela forma em que o prefeito e a base do prefeito estão agindo ao impedir o acesso dos servidores e da população nas discussões dos projetos.

Reclama Noêmia que chegou até a ser acusada de estar incitando a violência dos servidores para o conjunto de vereadores, mas rebateu relatando que foram os vereadores de base que promoveram as circunstâncias que culminaram no confronto com os servidores. “O prefeito não quer conversar” e expõe que “no legislativo com a maioria não se discute, vota! ” Pontuou.

A vereadora também descreveu aos ouvintes, que ficou nítida a falta de diálogo e a falsa “sensação” de participação nas reuniões que ocorreram na Câmara. E que o prefeito, reclamou da falta de propostas dos servidores, mas que na verdade existiam 14 emendas, e nenhuma delas foi aprovada. Noêmia Rocha contrastou tal situação com os projetos do ISS e ITBI que foram retirados após serem ouvidos os empresários do setor, mas nos projetos voltados aos servidores não houve diálogo.

Os Diretores do SIGMUC perguntaram, se referindo aos planos de carreiras congelados, se os vereadores não se constrangem pelo fato de terem votado pela aprovação do plano na gestão anterior e agora votam pelo congelamento dos mesmos? A vereadora respondeu que sim, mas especificamente os representantes dos partidos PDT e PV que fizeram grandes defesas juntos aos servidores na gestão Gustavo Fruet e que agora compõe a base da gestão Rafael Valdomiro.

A vereadora requisitou no início do ano informações quanto ao gasto com cargos em comissão e que ainda não teve resposta somente em junho, informou a vereadora que o gasto com estes comissionados é de R$ 6.200.000,00 mês. Também informou que ao invés dos cargos serem preenchidos com pessoas técnicas, são destinados aos amigos e apoiadores de campanha. “Não é ilegal, mas é imoral” afirma.

Quanto aos pedidos de regime de urgência para a votação dos projetos, a vereadora disse que o procedimento especial está banalizado. Se demonstra muito preocupada pela falta de independência e de diálogo na Casa.

Referente a terceirização dos serviços de saúde e educação de Curitiba, a vereadora respondeu que sobre OSs, no Rio de Janeiro a cada 10 Oss, 8 estão sendo investigadas por corrupção. Na opinião da vereadora as OSs são um “guarda-chuva” para contratar amigos, cujo domínio de fiscalização não existe. Reclamou que o poder público sucateia os serviços para depois privatizar. Outro exemplo é de uma OSs em São Paulo que recebeu para realizar 1 mil exames e nunca os realizaram. Demonstrando que a terceirização causará mais prejuízos do que benefícios à sociedade. Outro problema é a possibilidade de nepotismo nas OSs, onde os vereadores poderão indicar parentes e cujos salários dos diretores não tem um limite específico.

Sobre o projeto “Escola sem Partido” a vereadora defende a autonomia do professor e o resgate da família. Defende que a sociedade deve fazer parte do debate e não se tornar uma imposição. Mas acabam, os professores, tendo que resolver problemas ligados à família do aluno ao invés de repassar o conteúdo, por falta de valores sociais.

No tema Segurança Pública e Guarda Municipal, foi informado à vereadora que a Guarda Municipal está a mais de 3 anos sem comprar uniformes, com munições vencidas, entre outros problemas e que não há perspectiva de aquisição e investimentos na Guarda. A vereadora se surpreendeu com o fato de não ter uniforme, uma vez que destinou, em 2016, R$ R$350.000,00 para a SMDS efetuar justamente esta compra. Reclama pelo fato dos vereadores de oposição terem dificuldade de apresentarem sugestões ao orçamento municipal. Os Diretores alertam a vereadora que muito embora a prefeitura cumpra as 80 horas de treinamento anuais previstas em lei, o conteúdo não atende às necessidades da atividade dos guardas municipais, como armamento e tiro, exemplificam.

Por fim, a respeito das últimas denúncias que pesam sobre alguns vereadores sobre apropriação de parte dos salários, a vereadora ressaltou que o clima dentro da Câmara é muito ruim, que está acompanhando os trâmites. E que o prefeito tem contribuído para o constrangimento dos vereadores e a gestão está pior do que as anteriores.

A vereadora encerra sua entrevista com agradecimentos ao SIGMUC e aos Guardas Municipais, se colocando à disposição para ajudar no que for preciso!

A entrevista posse ser acompanhada também pelo link: OUÇA A RÁDIO SIGMUC

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