Desde que a atual administração assumiu, em janeiro de 2013, repete o mantra de que a prefeitura encontra-se a beira da insolvência, fruto de dívidas herdadas de gestões anteriores ou da grave crise que assola o país.

As dificuldades financeiras, segundo a administração municipal, justificam a quebra de acordos selados com os servidores municipais.
(não foi isso que apontou a secretaria de finanças – clique aqui e leia a matéria na integra)
Na Guarda Municipal, o crescimento anual, de mudança de nível de escolaridade e de área de atuação foi transferido para 2016.
Se isso não bastasse, os aposentados da GMC, contemplados pelo benefício da Paridade, ainda não receberam os efeitos do Novo Plano de Carreira ao qual possuem direito. E desta forma, são obrigados a recorrer ao judiciário, para compelir a atual gestão a cumprir o que determina a lei.
E as maldades não param por aí. Em uma manobra inédita, a atual gestão, cortou em 20% a 1ª parcela do décimo-terceiro salário (gratificação natalina), o que nunca havia ocorrido antes, na administração municipal.
Além do corte no valor, o pagamento da 1ª parcela do décimo-terceiro foi postergado para o dia 10 de julho e até agora ninguém sabe quando será pago exatamente, pois o contracheque correspondente, não foi liberado.
E os problemas não se restringem ao funcionalismo.
A população, que é obrigada a conviver com as calçadas esburacadas, com o matagal que toma conta das praças e parques, com as ruas esburacadas, e ao precário atendimento nas unidades de saúde, que já fez vítimas fatais este ano, teme que os serviços básicos piorem ainda mais, até o final desta gestão.
POR OUTRO LADO
Estranhamente a própria administração municipal divulga números que reforçam a solidez das finanças do município, que demonstram superávit mês a mês.
A secretária de Finanças, Eleonora Fruet, esteve na Câmara Municipal e tranquilizou os vereadores. Segundo ela, nos dois primeiros bimestres houve superávit de quase meio Bilhão de reais!
Também em visita à Câmara Municipal, o super-secretário de planejamento Scatolin, afirmou aos vereadores que os investimentos serão mantidos, apesar da grave crise.
(leia a matéria na integra – clique aqui)

Infelizmente nenhum vereador fez a pergunta básica, que está na boca de todos os curitibanos e, principalmente na dos servidores municipais:
Se sobra dinheiro, porque não pagam os servidores?
O SIGMUC já protocolou ofício à Secretária de Finanças, solicitando uma reunião para tratar dos pagamentos que são devidos aos Guardas Municipais. Ainda não foi respondido.