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Ocorreu na manhã de hoje (29/03), o ato aprovado em Assembleia conjunta dos servidores municipais, visando demonstrar ao executivo, aos vereadores e a população em geral, a insatisfação dos servidores referente a atual gestão.

 

Realizar o reajuste anual dos vencimentos pelo IPCA (10,36%) sem a concessão de ganho real não contempla as reivindicações feitas pelas categorias. Os compromissos firmados pela atual gestão e que não foram cumpridos também foram alvo dos protestos em conjunto com as reivindicações aprovadas em assembleia conjunta.

 

Entre elas, estão o pagamento da dívida que a Prefeitura tem junto ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC), que supera os R$ 200 milhões, a contratação dos profissionais já aprovados em concurso público e a abertura de novos concursos, a retirada das anotações das faltas de greve dos servidores e a melhoria dos serviços ofertados pelo Instituto Curitiba de Saúde (ICS).

 

O projeto de Lei Ordinária que concede o reajuste linear as tabelas de vencimento dos servidores municipais (data-base), que tramita sob nº 005.00025.2016, deverá ser votado na quinta-feira (31/03) em primeiro turno e sexta-feira (01/04) em segunda votação.

 

Luiz Vecchi, presidente do Sigmuc, falou que os 323 anos de Curitiba estão sendo marcados pela falta de respeito da prefeitura em relação ao funcionalismo. “Os quatro sindicatos hoje presentes queriam comemorar o aniversário da cidade, mas viemos falar de promessas não cumpridas” disse Vecchi. Para ele, “o plano de carreira não foi implantado de forma integral e a atual gestão criou distorções”, reclamou.

Esta união inédita, mostra a gravidade do problema que a atual administração esta causando para os servidores de Curitiba.

Vecchi também salientou a necessidade da prefeitura adotar o INPC para os cálculos salariais. “A adoção do IPCA nos pareceu errada. Conseguimos, ao menos, unificar essas parcelas, mas a mudança para o INPC ainda está em negociação”, finalizou.