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“UM PREFEITO DEVE HONRAR OS COMPROMISSOS ASSUMIDOS.” (Gustavo Fruet)

 

 

Após três anos da atual gestão no poder, a Guarda Municipal de Curitiba vem sofrendo um gradativo processo de sucateamento e precarização das condições de trabalho imposta aos guardas municipais de nossa cidade.

 

Nos anos de 2012 e 2013, a Guarda Municipal de Curitiba contava com um efetivo de mais de 1700 integrantes e em cada regional existiam em média cinco viaturas (automóvel) para atender a população, sem contar as caminhonetes do Grupo de Operações Especiais da Guarda Municipal – GOE e as mais de 80 bicicletas que eram destinadas ao trabalho da Ciclo-Patrulha.

 

De lá para cá, muita coisa mudou… Neste período o efetivo diminuiu em cerca de 300 integrantes, número que aumenta dia após dia, devido a aposentadorias e exonerações. Hoje, cada regional conta com apenas duas viaturas para atender todos os bairros de sua abrangência.

 

As caminhonetes do Grupo de Operações foram recolhidas devido ao tempo de uso e nenhuma outra foi adquirida para substituição. Das 80 bicicletas da ciclo patrulha menos de 10 estão em uso, as outras viraram sucata amontoada no fundo do Prédio que abriga a sede da Guarda Municipal, localizada na esquina do Passeio Público, na Rua Presidente Farias 451. Este prédio, abriga o Centro de Operações da Guarda (Sala de Radiocomunicação), local que possui mobiliário velho, cadeiras quebradas, SENDO FOCO INCLUSIVE DE rigorosa fiscalização do Ministério Público do Trabalho, o qual instaurou inquérito civil contra a prefeitura.

 

O equipamento de radiocomunicação recém adquiridos pela Administração, não funciona direito e não foi contratado serviço de manutenção do sistema, o que causa grandes problemas no funcionamento das comunicações da Guarda Municipal.

 

Se não bastasse a precarização das condições de trabalho, o Prefeito, de forma unilateral, sem negociação ou diálogo com a representação sindical da categoria, promoveu alterações na metodologia das escalas de trabalho da Guarda Municipal, por meio da edição do Decreto nº 888/2015, o que promoverá diminuição significativa na remuneração global dos vencimentos dos guardas municipais.

 

A mudança é tão cruel, que só será sentida pelos guardas municipais as vésperas do Natal.

 

Com a mudança do cálculo, o prejuízo financeiro dos guardas municipais será de no mínimo R$ 400,00.

 

Em nota a Administração Municipal, tenta vender um engodo a população, alegando que a implantação do novo plano de cargos e salários, promoveu ganhos salariais de até 60% e perspectivas de crescimento na carreira.

 

O que ocorre, é que o Plano de Cargos não foi implantado de forma integral, pois os crescimentos previstos para este não, não vieram, pois foram cortados pela Administração. E o impacto financeiro do Plano de Carreira, principalmente para os guardas municipais com menos tempo de carreira, foram engolidos pela mudança no cálculo das escalas, ou seja, o prefeito “deu com uma mão e tirou com as duas mãos”. Abaixo, seguem contracheques que comprovam os fatos.

 

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O auxílio refeição proposto pela Administração, além de não atingir toda a corporação, seria uma espécie de compensação, um “cala a boca” pelos prejuízos causados, no valor de R$ 200,00 mês, ou seja, os Guardas Municipais que conseguirem receber o Auxílio refeição, mesmo assim, terão que arcar com um prejuízo de R$ 200,00.

 

A categoria não aceitou a proposta “cala a boca “da Prefeitura, por entender que quem causou o problema foi a própria Administração, ao impor de forma desesperada uma manobra visando economizar recursos as custas do suor dos trabalhadores da guarda municipal que tanto se dedicam a segurança dos curitibanos.

 

Os Guardas Municipais cobram ainda, os compromissos firmados pelo Prefeito que até agora não saíram do papel, como: Academia da Guarda Municipal, módulos da Guarda em todos os bairros da cidade, dobrar o efetivo da guarda municipal, isenção tarifária no transporte coletivo sem o uso do uniforme, corregedoria independente e autônoma, equiparação do vencimento base do Guarda Municipal com o vencimento inicial da PM.

 

A categoria da Guarda Municipal, reafirma o compromisso com a população curitibana, inclusive garantindo o efetivo mínimo de serviço, pois entende que as medidas adotadas pela atual gestão, além de causar prejuízos ao integrantes da carreira provoca prejuízo ainda maior, para a população de Curitiba, que sofrerá com a diminuição do número de Guardas municipais em toda a Cidade.