O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,32% em novembro e ficou 0,02 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de outubro (0,34%). O acumulado no ano está em 2,58%, inferior aos 6,38% do mesmo período de 2016. Esse foi o menor acumulado para um mês de novembro desde 1998 (1,52%). Já o acumulado nos últimos doze meses ficou em 2,77%, acima dos 2,71% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2016, o IPCA-15 havia sido de 0,26%. Curitiba ganhou destaque na pesquisa por ter a maior inflação no acumulado no ano, com 2,97%, junto com Recife, que alcançou o mesmo porcentual.
IPCA-15 – Regiões |
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Região |
Peso Regional (%) |
Variação Mensal (%) |
Variação acumulada (%) |
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Outubro |
Novembro |
Ano |
12 meses |
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Fortaleza |
3,49 |
0,55 |
-0,05 |
2,16 |
2,57 |
|
Salvador |
7,35 |
0,64 |
-0,03 |
2,44 |
2,49 |
|
Curitiba |
7,79 |
0,66 |
0,07 |
2,97 |
3,08 |
|
Belém |
4,65 |
0,23 |
0,13 |
1,45 |
1,33 |
|
Rio de Janeiro |
12,46 |
-0,08 |
0,18 |
2,43 |
2,38 |
|
Recife |
5,05 |
-0,07 |
0,21 |
2,97 |
3,43 |
|
Brasília |
3,46 |
0,22 |
0,27 |
2,89 |
3,90 |
|
Belo Horizonte |
11,23 |
0,25 |
0,29 |
2,03 |
2,18 |
|
Porto Alegre |
8,40 |
0,19 |
0,33 |
1,95 |
2,09 |
|
São Paulo |
31,68 |
0,45 |
0,44 |
2,96 |
3,28 |
|
Goiânia |
4,44 |
0,62 |
1,62 |
2,94 |
2,71 |
|
Brasil |
100,00 |
0,34 |
0,32 |
2,58 |
2,77 |
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. |
Em Goiânia, houve reajuste médio de 15,70% no valor das tarifas a partir de 22 de outubro. Cabe destacar, ainda, os reajustes médios de 6,84% em Brasília, também desde 22 de outubro, e de 22,59% em uma das empresas pesquisadas na região metropolitana de São Paulo, a partir de 23 de outubro.
Ainda no grupo Habitação, o preço do gás de botijão subiu 3,30%, com impacto de 0,04 p.p. Regionalmente, as variações oscilaram entre 0,14% na região metropolitana do Rio de Janeiro e 9,44% na região metropolitana de Recife. A partir de 05 de novembro, a Petrobrás reajustou o preço dos botijões de 13kg nas refinarias em 4,5%, em média.
A taxa de água e esgoto (0,30%), também do grupo Habitação, refletiu os reajustes de 7,89% em São Paulo, a partir de 10 de novembro e de 4,33% em Fortaleza, em vigor desde 23 de setembro.
O grupo Transportes (0,27%) foi influenciado pela gasolina (variação de 1,53% e 0,06 p.p. de impacto) e pelo etanol (2,78% e 0,03 p.p.). No ônibus intermunicipal (0,45%), destaca-se a variação de 7,40% na região metropolitana de Porto Alegre, devido ao reajuste médio de 7,76%, em vigor desde 16 de outubro. Por outro lado, as passagens aéreas vieram com queda de 10,10% e -0,04 p.p. de impacto, após alta de 7,35% em outubro. Nos demais grupos de produtos e serviços pesquisados, destacam-se os Artigos de residência (-0,35%), em razão da queda dos preços dos eletrodomésticos (-1,19%).
O grupo Alimentação e bebidas apresentou queda de 0,25%. Belo Horizonte (0,33%), Rio de Janeiro (0,02%) e Brasília (0,01%) se destacaram, com variações positivas de um mês para o outro. As demais áreas ficaram entre -0,87%, da região metropolitana de Salvador e -0,19%, das regiões metropolitanas de São Paulo e Porto Alegre.
Os preços dos alimentos para consumo no domicílio caíram, em média, 0,45%, com destaque para: feijão-carioca (-7,03%), açúcar refinado (-4,52%), farinha de mandioca (-4,25%), açúcar cristal
(-3,81%) e ovos (-3,69%). No lado das altas sobressaem a batata-inglesa (19,59%), a cenoura (13,39%) e as carnes (0,22%). Já a alimentação fora de casa subiu, em média, 0,10%. As variações regionais oscilaram entre a queda de 1,05% na região metropolitana de Curitiba e a alta de 2,26% da região metropolitana de Belém.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de outubro a 13 de novembro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de setembro a 11 de outubro de 2017 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.