Foi aprovado ontem(07/12), na Câmara Municipal de Curitiba, o projeto de lei que trata do orçamento para 2021.
Como já era de se esperar, a população elegeu a segurança como uma das principais prioridades de serviço para 2021 nas audiências públicas. As audiências ocorreram por conta da elaboração da LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, priorizando os investimentos do orçamento nas áreas destacadas.
Pelo levantamento, as principais demandas foram 28% Infraestrutura em Obras, 23% Segurança e 12% Saúde. As áreas que mais receberão recursos são, Saúde 2 bilhões, Educação 1,5 bilhão, Obras 1,3 bilhão. A Segurança Pública terá somente 160 milhões, representando apenas 1,77% do orçamento, menos que no ano anterior, 178 milhões. “Entendemos que todas as áreas tem suas prioridades, mas o investimento está inversamente proporcional aos anseios da população.” Pontuam os diretores do SIGMUC. A exemplo disso, a precarização da instituição já foi alvo de questionamento junto ao MPT, assim como houve judicialização por conta da falta de reposição de uniformes, substituição dos coletes vencidos, entre outras questões.
O SIGMUC vem alertando para a questão, já que diferentemente do que é solicitado pela população, a Segurança não tem recebido os devido investimento, ficando muitas vezes com um dos menores orçamentos da administração pública. “Não se faz segurança pública sem recursos e levando-se em consideração o aumento das ações da Guarda Municipal, é imprescindível que o orçamento esteja compatível com as necessidades da instituição. O efetivo é algo que nos preocupa, haja visto que está aquém do necessário e há previsão de um expressivo número de aposentadorias nos próximos dois anos.” Finalizam.