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Nesta quarta-feira (30), o presidente e a diretora financeira do Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc), Luiz Vecchi e Rejane Sobreiro, apresentaram reivindicações da categoria aos vereadores Chico do Uberaba (PMN), Geovane Fernandes (PTB), Cacá Pereira (PSDC), Dona Lourdes (PSB), Dirceu Moreira (PSL) e Serginho do Posto (PSDB). Na reunião foi elaborada uma pauta para encontro posterior, quando o Sigmuc apresentará por escrito essas demandas às comissões de Legislação, Finanças, Segurança e Serviço Público.

Luiz Vecchi, presidente do Sigmuc, apresentou reivindicações da categoria aos vereadores da Câmara Municipal. (Foto – Anderson Tozato)
Luiz Vecchi, presidente do Sigmuc, apresentou reivindicações da categoria aos vereadores da Câmara Municipal. (Foto – Anderson Tozato)

A elaboração do Estatuto da Guarda Municipal (definindo as especificidades da categoria), a revisão do plano de carreira, a criação de uma corregedoria interna e um plano de aposentadoria especial, por exemplo, foram abordados nessa reunião de preparação. “A GM não pode ser comparada com os funcionários de repartição. A nossa caneta é um revólver na cintura e um colete à prova de balas”, exemplificou Vecchi, reclamando do tratamento que a categoria recebe da administração municipal. “Se um guarda municipal sacar a arma para defender um prédio público vai ter o mesmo tratamento que um funcionário de repartição. Isso devia ser objeto de uma corregedoria própria”, reclamou o presidente do Sigmuc.

Vereadores ouviram representantes do Sigmuc em reunião preparatória para encontro conjunto do sindicato com as comissões de Legislação, Finanças, Segurança e Serviço Público. (Foto – Anderson Tozato)
Vereadores ouviram representantes do Sigmuc em reunião preparatória para encontro conjunto do sindicato com as comissões de Legislação, Finanças, Segurança e Serviço Público. (Foto – Anderson Tozato)

 

“Nós também precisamos rever a escala de trabalho da GM, pois o atual regime de 12/36 não garante o nosso descanso semanal remunerado”, citou a diretora financeira do sindicato. Para Rejane, também é preciso rever a política de vale alimentação da prefeitura de Curitiba. “Quem trabalha na escala, tem direito. Só que os outros não recebem”, pontua. “Curitiba tem efetivo de 1.500 guardas, mas só 600 estão nas ruas. Tem muita gente que, em dois ou três anos, vai se aposentar”, lembrou Vecchi.

 

“Nós também precisamos rever a escala de trabalho da GM, pois o atual regime de 12/36 não garante o nosso descanso semanal remunerado”, reclamou Rejane Sobreiro, diretora financeira do Sigmuc. (Foto – Anderson Tozato)
“Nós também precisamos rever a escala de trabalho da GM, pois o atual regime de 12/36 não garante o nosso descanso semanal remunerado”, reclamou Rejane Sobreiro, diretora financeira do Sigmuc. (Foto – Anderson Tozato)

 

Os dois diretores do Sigmuc ainda pediram que porcentuais das multas aplicadas pela GM sejam destinados ao Fundo Municipal de Segurança (cuja criação está em análise no Legislativo), para reequipar a corporação. Chico do Uberaba pediu que as reivindicações sejam encaminhadas por escrito ao Legislativo, para preparar a reunião conjunta do Sigmuc com as comissões permanentes da Câmara Municipal. “Vamos realizar esse encontro o mais rápido possível”, garantiu o parlamentar, que preside a Comissão de Segurança Pública, Direitos Humanos e Defesa da Cidadania.

 

fonte:  CMC