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Realizado entre os dias 16,17 e 18 de Novembro do corrente ano, no Município de Canoas – RS, o XXVI Congresso Nacional das Guardas Municipais foi marcado pela clara divisão entre os grupos que participaram do evento.

Representantes dos servidores guardas municipais, os presidentes de vários sindicatos estiveram presentes e puderam constatar que embora o momento seja de união da categoria em busca de uma maior representatividade, ainda existem divisões na categoria. Além dos “adversários” do crescimento das guardas municipais já conhecidos, surgem outros segmentos organizados da sociedade (e mais bem organizados nacionalmente) que avançam com grande rapidez em busca dos poucos direitos que as GM’s já possuem.

Conforme foi apresentado no referido Congresso, os agentes de trânsito, através de sua organização nacional, em pouco tempo já conseguiram aprovar uma PEC (que os inseriu no art.144 da CF/88) e agora militam para aprovar outras leis que os favorecem, com bastante força política.

Por outro lado, o organizador do Congresso das Guardas Municipais, ainda não conseguiu explicar a quem representa e a quem se destina o já citado Congresso.

De uma análise meramente gramatical, quando se fala em “Congresso Nacional das Guardas Municipais”, entende-se que o evento NÃO é dirigido aos servidores guardas municipais, e sim aos interesses das instituições da administração pública Guardas Municipais, as quais são representadas pelos seus diretores, comandantes e secretários.

Nesta linha, questionamos o organizador do referido Congresso Nacional das Guardas Municipais, o “famoso” Conselho Nacional das Guardas Municipais, a que se manifeste claramente sobre a quem representa, ou pretende representar, uma vez que os interesses dos servidores guardas municipais são representados pelos sindicatos.

Talvez, inspirados pelo exemplo das PM’s, que possuem um conselho Nacional dos Comandantes Gerais PM/BM, os responsáveis por este órgão possam assumir a identidade explicitada no nome da instituição que dirigem: Conselho Nacional das Guardas Municipais.

Aliás, como ficou evidente em Canoas, quando algum assunto precisa ser discutido, os membros do referido “Conselho”, não hesitam em se abstrair do convívio e da presença dos servidores guardas municipais e se confinar a uma sala isolada.

Não temos absolutamente nada contra a reunião e troca de experiências entre os administradores das entidades guardas municipais. Desde que esta informação fique clara, como é dever de todos que se propõem a representar alguém. Convidar, e até estimular a presença de servidores guardas municipais em um evento meramente para simular um apoio da categoria, que não apoia o que ignora, é mais da politicagem que torna o Brasil tão injusto.

Felizmente, da clara percepção que os presidentes de sindicatos de Guardas Municipais presentes ao evento tiveram, surge agora a necessidade de trabalhar por evento nacional DOS GUARDAS MUNICIPAIS!

Segundo o presidente do SIGMUC, GM Luiz Vecchi, o protagonismo pertence ao servidor guarda municipal: “- os guardas municipais, servidores, operadores da segurança pública, tem uma voz e esta voz precisa ser ouvida. Infelizmente, o patrão, preocupa-se com os interesses políticos que representa. Se nós, operadores de segurança pública, não nos unirmos e cobrarmos os direitos que merecemos, dificilmente os patrões irão nos dar algo.

Conforme compromisso assumido pelos presidentes de sindicatos de guardas municipais presentes ao evento, na próxima reunião com o Ministro da Justiça (24/11), será cobrada a extensão de direitos às Guardas Municipais.

 

Diretoria SIGMUC, juntos somos fortes!