GM e população se unem em manifestação pela segurança pública na Boca Maldita
A Boca Maldita, no Centro de Curitiba, foi palco de duas manifestações sobre segurança pública na manhã deste sábado (27). Enquanto os guardas municipais se reuniram para denunciar a precarização das condições de trabalho, um grupo decidiu protestar contra a violência que marcou o começo do ano no Paraná – com duas chacinas e a morte de seis policiais.
“Nós viemos nos manifestar sobre a falta de investimento da prefeitura na Guarda Municipal [GM] e, por coincidência, nos deparamos com o movimento em relação à violência. Isso é bem interessante. Afinal, em 2014, Curitiba foi considerada uma das cidades mais violentas do sul do Brasil”, disse Luiz Vecchi, presidente do Sigmuc, sindicato da categoria.
Segundo ele, as principais reivindicações da GM são a contratação de 1,5 mil novos trabalhadores, que teria sido prometida pelo prefeito durante campanha eleitoral, além da implantação de módulos fixos da Guarda pela cidade.
“As bicicletas da Ciclopatrulha estão sucateadas e sem condições de uso, e, desde 2014, a prefeitura não compra uniformes para os guardas. Em muitos casos, temos que tirar dinheiro do próprio bolso para ter uma vestimenta decente para trabalhar. Nós viemos mostrar que estamos dispostos a fazer o nosso serviço, mas sem investimento não dá”, completou Vecchi.