O SIGMUC realizou um ato em frente ao Ministério Público do Paraná como forma de protesto a ação proposta por este órgão e o Ministério Público Federal que visa suspender a vacinação dos profissionais da segurança pública.
Na ação os MPs desconsideraram o fato destes profissionais estarem atuando diretamente no combate à pandemia, e por estarem sujeitos a um elevado risco de contaminação, muitos destes profissionais já perderam suas vidas.
Em Curitiba, quase metade do efetivo já foi afastado por estarem contaminados (689), sendo que 6 já perderam suas vidas e outros se encontram hospitalizados em estado gravíssimo. “Quando a população denuncia aglomerações e festas clandestinas, quem é que vai realizar a fiscalização? O Ministério Público? Não, são os guardas!”
No Brasil já foram contabilizados a morte de 118 guardas municipais, centenas de outros com complicações pós contaminação e o número só aumenta. Por conta disso, o SIGMUC que é entidade filiada a FENAGUARDAS esteve em Brasília em reunião com o Ministério da Justiça cobrando a priorização destes profissionais no plano nacional de vacinação. “É inconcebível que os condenados pela justiça sejam priorizados e os policiais e guardas municipais não.”
Os diretores do SIGMUC se manterão em estado de alerta para toda e qualquer ação que vise prejuízos aos guardas municipais e não descarta a realização de novos protestos caso seja necessário. “Não vamos aceitar que a vida dos guardas municipais sejam relativizadas e a imunização é a única forma de termos tranquilidade em exercer nossa atividade junto à população.”
SIGMUC – JUNTOS PELA VIDA!