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Ofício protocolado pelos sindicatos cobram negociação do reajuste que, pela nova lei, deve entrar em vigor no dia 31/10

Na última quinta-feira (21), os quatro sindicatos que representam os trabalhadores do município – SIGMUC, Sismuc, Sismmac e Afisc-Sindical – protocolaram ofício cobrando a negociação da data-base do conjunto do funcionalismo.

Com a aprovação do pacotaço de ajuste fiscal, a data do reajuste passou de 31 de março para 31 de outubro. A nova lei não garante a reposição total da inflação. Segundo a Lei 15043/2017, que também congelou nosso Plano de Carreira, a revisão geral anual da remuneração dos servidores em 2017 e 2018 pode ficar abaixo da inflação registrada no período.

A alteração da data-base só foi aprovada em junho. Isso significa que os servidores municipais têm direito de receber a correção da inflação de abril até junho, que é quando a bancada do tratoraço aprovou a mudança da lei.

Ajuste fiscal pode deixar servidores municipais de Curitiba sem reajuste salarial

Com a aprovação dos projetos de ajuste fiscal, a prefeitura de Curitiba postergou de março para outubro a database dos servidores municipais. Entretanto, durante audiência pública de prestação das contas municipais nesta quarta-feira (27), o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, afirmou que ainda não há definição sobre o pagamento do reajuste anual aos servidores.

imagem da internet
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“Não podemos pensar em majoração da despesa de pessoal sem que haja crescimento de receitas”, afirmou.

Segundo Puppi, o principal compromisso da gestão é manter em dia o pagamento dos salários dos servidores municipais e também dos fornecedores e prestadores de serviço que atendem ao município.

Reação

A fala inconclusiva do secretário revoltou os representantes dos sindicatos municipais que acompanhavam a audiência na Câmara de Curitiba.

“O secretário não se comprometeu a fazer o pagamento. Esse é um compromisso que foi feito durante a votação do pacotaço. Esse reajuste deveria ser pago, inclusive, retroativo ao mês de março”, afirmou o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Luiz Vecchi.