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O SIGMUC acompanhou, nesta quarta-feira, 22, a fala do secretário municipal da Defesa Social e Trânsito (SMDT), Péricles de Matos, durante sessão ordinária na Câmara Municipal, e critica a informação divulgada por ele sobre orientação aos guardas municipais para uso de apito em ocorrências nas Casas de Passagem. A direção do sindicato repudia e lamenta tal posicionamento, pois ele representa um grande despropósito.

Essa fala do secretário foi feita após convocação da Câmara para que a SMDT prestasse esclarecimentos sobre um disparo de arma de fogo que resultou em morte em uma Casa de Passagem.

Péricles de Matos alegou que ele e o Comandante Celso tomaram vários procedimentos administrativos após a ocorrência, inclusive, com mudança de perfil de patrulhamento. Uma das medidas, porém, foi a orientação para que os guardas municipais utilizem apito para pedido de apoio em casos de intervenções e conflitos nas Casas de Passagem.

Tal medida, entretanto, além de ser retrógrada, levanta grande preocupação e externa a atual precariedade das condições de trabalho dos Guardas Municipais.

O SIGMUC ressalta que em nenhum protocolo de treinamento e de atuação operacional é descrito o uso de apito. “O que a Guarda Municipal de Curitiba precisa, na verdade, é que a Prefeitura ofereça condições adequadas de trabalho, equipamentos de rádio comunicador, reforço do efetivo, respeito a capacidade máxima dos estabelecimentos e armas Eletroeletrônicas de Incapacitação Neuromuscular, que são utilizadas em distúrbios e situações de conflitos como do caso descrito”, comenta Rejane Soldani.

A presidente do SIGMUC destaca ainda que não é razoável e nem viável uma dupla de GMs atender as Casas de Passagem, onde existem pelo menos 80 pessoas e, nos casos de superlotação, o número chega facilmente a 120, 140 pessoas.

“Precisamos de gestão, de investimentos, de estrutura e reforço nas equipes. A qualidade do serviço de Segurança Pública de Curitiba depende diretamente da Prefeitura”, completa.