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A direção do SIGMUC participou, nessa quarta-feira, 12, de uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Curitiba para discutir a situação previdenciária dos servidores municipais. Como representante dos Guardas Municipais, o sindicato esteve presente e fez fala em defesa da categoria, ressaltando a necessidade de mudanças no sistema de desconto que está em vigor.

Rejane Soldani, presidente do SIGMUC, explica que, desde a reforma da Previdência feita pelo Governo Bolsonaro, o desconto passou a ser de 14% em cima do que excede dois salários mínimos dos aposentados.

Isso teve reflexo nos servidores municipais, pois, em novembro de 2021, Curitiba aprovou uma emenda à Lei Orgânica do Município replicando o modelo do Governo do Federal.

Dessa forma, guardas municipais e demais servidores tiveram grande impacto no percentual de desconto. Muitos, por exemplo, saíram do valor de R$ 58 para mais de R$ 800 de contribuição de um dia para outro.

“A gente lembra o caso de um colega GM que foi baleado em serviço e teve que se aposentar em razão dessa situação. Ele não pagava nada de desconto previdenciário e, após a reforma, passou a pagar quase R$ 1 mil de Previdência. Ou seja, é um grande golpe nas finanças de quem já tem o orçamento comprometido com remédios e tratamentos”, destaca Rejane.

Durante a Audiência Pública dessa quarta-feira, foram tirados alguns encaminhamentos, entre eles a recomendação ao Município para que a Comissão de Economia e Finanças da Câmara de Curitiba faça uma Auditoria nas contas do IPMC.

Além disso, os sindicatos participantes do evento, entre eles o SIGMUC, vão fazer intervenção para solicitar que a Prefeitura aumente a parte do desconto patronal, de forma a equacionar o déficit do sistema de Previdência do Município, pois os servidores já estão sendo sacrificados ao máximo.

Outra solicitação será pela revogação da diminuição do teto previdenciário, haja vista que, antes da reforma, os servidores pagavam sobre o que excedia o teto. Agora, o pagamento é feito baseado no valor acima do que exceder dois salários mínimos.