Desde o mês de março deste ano, 350 guardas municipais já se afastaram do trabalho para tratamento de doenças relacionadas a Pandemia da COVID-19, destes, 33 tiveram diagnóstico positivo confirmado da COVID-19*.
Infelizmente, a Guarda Municipal já contabiliza 5 óbitos de guardas municipais em virtude da doença.
DEZEMBRO DE LUTO
Só neste mês de dezembro, a categoria sofre pela perda dos companheiros:
GM Paske – NRDS PN;
GM Almir Assumpção – Recém aposentado;
GM Luciano – NRDS BN.
Todos lutavam contra a doença a vários dias.
Protocolos de segurança
Desde o início da Pandemia da COVID-19, o SIGMUC vem cobrando da Administração Municipal, medidas efetivas de prevenção da doença para proteção dos guardas municipais.
A entrega de equipamento de proteção individual e a testagem realizada em junho deste ano onde foram diagnosticados vários guardas municipais assintomáticos, só ocorreu por força da ação judicial ingressada pelo sindicato, porém, de lá para cá, a Administração não realizou mais testagens no efetivo, nem vem procedendo entrega periódica de novas máscaras, luvas, álcool em gel e a realização da desinfecção das viaturas, declarou o presidente do SIGMUC, GM Luiz Vecchi.
No último dia 18, o SIGMUC novamente apelou ao Prefeito Rafael Greca, solicitando a testagem periódica, entrega de novos equipamentos de proteção individual aprovados pela ANVISA e a resolução do problema do cálculo da escala para os guardas municipais que se afastam para tratamento de saúde, que hoje, vem sendo prejudicados tendo diminuição em seus rendimentos mensais. O protocolo encontra-se na Secretaria do Governo Municipal para providências.
Na data de ontem (21/12), a prefeitura publicou novo Decreto, alterando o protocolo vigente, que afastava o servidor com sintomas da COVID-19 por 14 dias do trabalho, agora com o novo protocolo adotado pela administração, o afastamento foi reduzido para 10 dias.
Inquérito no Ministério Público do Trabalho
Tramita no Ministério Público do Trabalho, inquérito civil que visa tratar sobre o tema. Após várias audiências realizadas ao longo dos últimos meses, o MPT expediu recomendação para Prefeitura de Curitiba, porém, entre as recomendações está o prazo de afastamento de 14 dias e não de 10(dez). Nova audiência está agendada para ocorrer no dia 28/12 às 16hs, para tratar sobre o tema.
RespostaLAI-