Chamou a atenção da mídia nesta semana uma reportagem veiculada pelo programa “Balanço Geral” com o apresentador Gilberto Ribeiro (RIC), a qual tratava do fato de haver “um ciclista aterrorizando alunos de uma escola no bairro Água Verde em Curitiba”. Durante a exibição da mesma, foi informado que os alunos de uma ONG têm seus telefones celulares furtados nas proximidades da escola.
Também nesta reportagem, em entrevista com a Pedagoga da escola, a mesma solicita “uma guarda” ou viaturas da PM para guarnecer o seu estabelecimento.
Em resposta oficial ao programa jornalístico, a Prefeitura de Curitiba informa que a Guarda Municipal atende apenas ao patrimônio publico.
Mais uma vez a Administração Municipal de Curitiba “entra em contradição”, equivoca-se e demonstra desconhecer o que acontece nesta Capital.
Hoje a Guarda Municipal de Curitiba está inserida de FATO na Segurança Pública, vide o fato de termos um grande efetivo retirado dos bairros e destinado à Pedreira Paulo Leminski, para atuar como força de segurança pública. Aliás, o que está muito mal explicado.
Também temos de reconhecer que a quantidade de ocorrências atendidas pela GMC, por imposição de programas e políticas da atual administração, é sim da área de segurança publica. E em muitos casos, “invadimos” a competência das outras “forças” para o fazê-lo. Ou seja, quando é do interesse da Administração pode, quando não é do interesse não pode.
Assim, embora entendamos que é inviável destinar uma dupla de Guardas Municipais para proteger cada “comércio” de Curitiba, protestamos veementemente contra a desinformação gerada pela própria administração municipal de Curitiba, que ainda não entendeu, nestes 17 meses de administração, o que é a Guarda Municipal, nem o seu papel para a sociedade Curitibana.
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