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Mais um caso de “matemática criativa” na atual gestão da prefeitura municipal de Curitiba: a amplamente divulgada correção das perdas inflacionárias dos vencimentos dos servidores, que considerou apenas os últimos 11 meses (ao invés dos 12 meses que prevê a lei 8680/1995), esbarra nos fatos.

 

Clique AQUI e AQUI e confira as matérias vinculadas no site da prefeitura.

Anunciada como “superior às perdas inflacionárias”, a reposição de 7,68% paga em Maio, é inferior a inflação que atinge Curitiba, a capital com maior inflação do país.

Como é sabido por todos, a inflação corrói o poder de compra dos salários e como não há ganho real (confira matéria clicando AQUI), a saúde financeira, a saúde física e mental, fica comprometida.

Abaixo confira a matéria sobre a inflação na capital paranaense vinculada na data (08/07/2015) no Jornal Bem Paraná.

 

 

No ano, a inflação de Curitiba é a maior entre as capitais pesquisadas pelo IBGE

 

A inflação oficial de Curitiba apresentou variação de 0,91% em junho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), medido pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As variação ficou acima dos 0,76% de maio. No ano,  a evolução de preços foi de 7,37%, o maior porcentual entre toda as capitais pesquisadas pelo instituto e de 10,20%, nos últimos 12 meses.

 

No Brasil,  o IPCA de junho apresentou variação de 0,79% e ficou acima da taxa de 0,74% registrada no mês de maio. Com este resultado o primeiro semestre do ano fechou em 6,17%, bem mais do que os 3,75% do primeiro semestre de 2014, registrando a taxa mais elevada para o período de janeiro a junho desde 2003 (6,64%).

 

O acumulado dos últimos 12 meses atingiu 8,89%, mais do que nos 12 meses imediatamente anteriores (8,47%) chegando ao mais elevado índice acumulado em 12 meses desde dezembro de 2003 (9,30%). Em junho de 2014 o IPCA havia registrado taxa de 0,40%.

 

Em junho, as Despesas Pessoais, com alta de 1,63%, lideraram as variações de grupo. Nesse grupo, foi o item jogos de azar que, com variação de 30,80%, exerceu o principal impacto individual no índice do mês, 0,12 ponto percentual (p.p).

 

Considerando os meses de maio e de junho, o aumento foi de 47,50%, reflexo dos reajustes nos valores das apostas, vigentes a partir de 18 de maio. O item empregado doméstico também destaque no grupo, com alta de 0,66%, tendo em vista a importância desta despesa no orçamento das famílias.

 

Na segunda colocação na relação dos principais impactos vieram as passagens aéreas, exercendo impacto de 0,10 p.p.. Embora a alta tenha atingido 29,19% no mês, este item, que se caracteriza por resultados instáveis por influência de fatores diversos, acumula queda de 32,71% no semestre.

 

Sob pressão das passagens aéreas, o grupo Transportes apresentou variação de 0,70%, sendo influenciado, ainda, pelos serviços de conserto de automóvel (1,70%), compra de automóveis usados (0,78%) e tarifas de ônibus urbano (0,40%). Nas tarifas, o resultado é reflexo de parte do reajuste de 12,50% em vigor desde 16 de maio na região metropolitana de Belém (6,72%).

 

A taxa de água e esgoto (4,95%) foi o terceiro item de maior impacto no IPCA de junho (0,07 p.p.), refletindo reajustes ocorridos nas seguintes localidades:

 

Com isto, mais as variações em itens de pesos significativos, como os artigos de limpeza (1,52%), condomínio (0,92%) e aluguel residencial (0,66%), o grupo Habitação fechou o mês em 0,86%.

 

Os três itens de maiores impactos individuais, jogos de azar (30,80%), passagens aéreas (29,19%) e taxa de água e esgoto (4,95%), somam 0,29 p.p. e foram responsáveis por cerca de um terço do IPCA de junho.

 

Em Saúde e Cuidados Pessoais a taxa ficou em 0,91%, ainda sob influência dos remédios que, ao ficarem 0,64% mais caros no mês, acumularam 6,03% no ano. O aumento é reflexo da aplicação dos reajustes de 5,00%, 6,35% ou 7,70%, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor desde o dia 31 de março. No grupo, outros itens se destacaram:

 

Artigos de higiene pessoal à 1,46%
Serviços médicos e dentários à 1,10%
Plano de saúde à 0,77%
Serviços laboratoriais e hospitalares à 0,70%

 

fonte: Bem Paraná