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Cerca de 50 Guardas municipais, juntamente com a direção do sindicato, compareceram ontem (29/03) na Câmara Municipal de Curitiba para protestar contra o “pacotaço da maldade”, encaminhado pelo atual Prefeito Rafael Greca.

Ao todo são 12 projetos, entre eles está o projeto que altera a data-base de 31 de março para 31 de outubro, suspende todos os planos de carreira e progressões, e outros ataques aos direitos dos trabalhadores.

Também faz parte do pacote, o aumento da alíquota dos servidores para com o Instituto de Previdência dos Servidores (IPMC) de 11% para 14%, a reformulação do pagamento da dívida da Prefeitura com o IPMC, prevendo parcelamento a ser realizado ao longo de 35 anos. E a retirada de cerca de 600 milhões de reais do Fundo de Previdência dos servidores, que segundo a Prefeitura teriam sido pagos de forma indevida. Justificativa combatida pelas representações sindicais.

A intenção dos guardas municipais era evitar que fosse solicitado pedido de tramitação em regime de urgência pela câmara dos vereadores, que na prática, dispensaria de prazos ou formalidades regimentais a tramitação das proposições.

Os guardas municipais protestaram e acompanharam a sessão até o final, monitorando a recepção do “pacotaço da maldade” pelos vereadores.

A direção do sindicato, conseguiu reunir-se com o presidente da Câmara, Vereador Serginho do Posto e com o líder do Prefeito na Câmara, que se comprometeram em dar tramitação normal aos projetos, permitindo que as proposições sejam analisadas por todas as comissões e possibilitando o contraponto as entidades sindicais.

Parte dos vereadores sinaliza rejeição aos projetos enviados pelo Prefeito.

“Vamos intensificar a pressão na Câmara, sensibilizando os vereadores sobre nossas reivindicações, deixando claro que somos contra o “pacotaço da maldade”, enviado por Greca”, declarou o presidente do sindicato, GM Luiz Vecchi.

Diretoria SIGMUC

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