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Curitiba fechou o ano de 2015 com uma inflação acumulada de 12,58%, a maior entre 13 capitais pesquisadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado hoje. A média nacional foi de 10,67%, maior índice desde 2002. Combustíveis, energia elétrica e alimentos estiveram entre os itens com maiores aumentos registrados no período.

 

De acordo com o IBGE, a inflação na região metropolitana de Curitiba no ano passado chegou a 13,81%, também o maior do País, em razão do impacto do reajuste de 50% nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre uma quantidade expressiva de itens, com vigência desde o dia 1º de abril. Destaca-se a alta dos alimentos consumidos em casa (16,37%), além da energia elétrica (68,95%).

 

Segundo o IBGE, o maior impacto do ano (1,50%) ficou com a energia elétrica que, juntamente com os combustíveis (1,04%), representa 24% do índice do ano. As contas de energia elétrica aumentaram, em média, 51%, cabendo a São Paulo (70,97%) e a Curitiba (69,22%) as maiores variações.

 

Nos combustíveis (21,43%), o litro da gasolina subiu 20,10% em média, chegando a 27,13% na região metropolitana de Recife. O etanol teve um aumento médio de 29,63%, atingindo 33,75% na região metropolitana de Curitiba, próximo dos 33,65% de São Paulo. A tabela abaixo mostra as variações por regiões.

 

Em cinco das 13 regiões pesquisadas, o aumento de preços dos produtos do grupo ultrapassou os 13%, ficando com Curitiba a alta mais forte, 13,87%. Os preços dos alimentos para preparo em casa, cujo peso é 16,32%, subiram 12,92%, mais do que a alimentação fora, que pesa 8,79% no índice e teve alta de 10,38%.

 

A inflação fechou o último mês de 2015 com variação de 0,96%, resultado 0,05 ponto percentual acima da taxa de novembro (1,01%). Em dezembro, a inflação na Capital paranaense foi de 1,14%.

 

O resultado da média nacional ficou 4,16 ponto percentual acima do teto da meta inflacionária fixada pelo Banco Central, de 6,5%. A taxa de 2015 é a maior desde 2002, quando atingiu 12,53%.

 

Mesmo com a desaceleração de novembro para dezembro, a taxa do último mês de 2015 foi a mais alta para o mês de dezembro desde os 2,1% de dezembro de 2002. Em dezembro de 2014, ela chegou a 0,78%.

 

Em 2014, o IPCA fechou o ano em 6,41%, ficando abaixo do centro da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5%. A inflação de 2014 já havia sido a mais alta desde 2011.

 

O IPCA se refere à alta de preços que afeta famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimos e abrange 11 das principais regiões metropolitanas do país (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília), além de Goiânia e Campo Grande.

 

Veja abaixo os índices por região:

 

Região Acumulada Ano(%)

 

Fortaleza 11,43

Belém 9,93

Rio de Janeiro 10,52

Brasília 9,67

Curitiba 12,58

Recife 10,15

Vitória 9,45

Salvador 9,86

Campo Grande 9,96

São Paulo 11,11

Porto Alegre 11,22

Goiânia 11,10

Belo Horizonte 9,22

Brasil 10,67

 

 

fonte: Bem Paraná