Alertados, a administração e a direção da guarda municipal pouco ou nada fizeram para evitar diversos casos de violência na guarda municipal.
Logo após a invasão ocorrida na regional da CIC, onde os guardas municipais foram rendidos e tiveram suas armas subtraídas por marginais fortemente armados, o sindicato exigiu da direção da guarda municipal uma resposta quanto as situações precárias em que se encontram os postos de serviço. Na mesma semana, o sindicato visitou o local e verificou que somente “um” guarda fazia a segurança do local.
Não demorou muito, o alvo dos bandidos foram os armazéns da família, onde outras armas passaram para as mãos dos bandidos, novamente foi cobrada pelo sindicato uma posição mais efetiva da direção, mas até o momento nenhuma melhoria foi apresentada.
Mais adiante um guarda municipal foi vítima dentro de um coletivo do transporte, reagindo a um assalto e por muito pouco não veio a ser atingido pelos disparos do assaltante, o sindicato cobrou da administração o cumprimento da promessa do prefeito que anunciou o “passe livre” aos guardas fora do horário de serviço, situação essa que até hoje não foi efetivada, colocando em risco o guarda que se desloca sozinho no seu trajeto casa-serviço / serviço-casa.
Nas unidades de saúde as condições de trabalho já colocaram guardas em situação de risco, e outras armas foram tomadas pelos marginais.
Ainda no começo do ano, o sindicato apresentou a pauta de reivindicações onde se solicitou diretamente ao diretor da Guarda municipal que “nenhum” guarda trabalhe sozinho, onde foi prometido que a questão seria de revista de imediato.

Mas ao longo de 16 meses da gestão, sem secretário, com uma direção preocupada com redes sociais, uma constante ingerência, com falsas promessas de melhorias, mais um guarda municipal foi vítima de bandidos armados, que ao tentarem roubar sua arma funcional, acabaram por ferir o servidor com disparo de arma de fogo. Mais uma vez o poder de fogo do bandido é superior ao do guarda.
A direção da guarda até o presente momento, não promoveu nenhuma mudança significativa para se resolver o problema da regulamentação dos postos de trabalho. Ao contrário dos investimentos necessários, foram solicitados nos últimos dias, que os guardas municipais que possuíam pistolas cauteladas pela GMC, devolvessem o armamento que se encontravam com os gms nos bairros. Diminuindo o poder de respostas dos guardas.