No dia 10 de outubro comemora-se o Dia Nacional do Guarda Municipal.
Infelizmente, em Curitiba, não temos nada para comemorar. Em mais um ano a categoria fica a ver “navios”.
Em cerimônia realizada na prefeitura tradicionalmente, na ocasião, novos investimentos são anunciados ou equipamentos são entregues, nada disto foi visto pela pequena parcela da categoria, que lá se encontrava e novamente foram prometidos “mundos e fundos” para os presentes.
Modesto são os recursos destinados à Guarda Municipal de Curitiba, apenas 0,035% do orçamento do município, ou seja, 2,8 milhões de reais são usados como garantia para tudo.
O mesmo recurso é usado como promessa de um sistema de radio comunicação que funcione; para compra de uniforme; para reforma do CODS; para aquisição de viaturas e por ai vai……
Os atuais administradores da cidade de Curitiba, em uma gestão infrutífera para a Guarda Municipal, acreditam que o uso de promessas pode ser feito eternamente, sem nunca precisar cumpri-las.
A todos os questionamentos feitos pela categoria, respondem de maneira nebulosa, com meias-verdades, com frases de efeito e imprecisões monumentais.
Uma simples pergunta sobre a aquisição de viaturas, pauta construída pela categoria durante assembleia que aprovou indicativo de greve, obteve como resposta oficial um “não sei”…
O uniforme dos guardas municipais, que se deteriora a cada dia, que terá custo de aquisição de 2,8 milhões de reais, será comprado quando? Quando será entregue?
E assim, dia após dia, a Guarda Municipal de Curitiba segue abandonada a própria sorte.
Esperava-se que a beira do término do mandato, ao menos metade dos compromissos assumidos junto à categoria tivessem sido concretizados, o que não se vê.
Na verdade o que se vê são injustiças como a questão do famigerado decreto 888/2015.
Para categoria as promessas foram muitas, mas os resultados insatisfatórios até o momento.
Apesar, da solenidade o sentimento de descontentamento é geral.
Diretoria SIGMUC, Juntos Somos Fortes.