O SIGMUC tomou conhecimento das recentes declarações do superintendente da Guarda Municipal de Curitiba, através da mídia, e vem a público lamentar profundamente a postura do chefe da instituição. Infelizmente, o senhor Carlos Celso dos Santos Júnior adotou um discurso de minimizar o papel da GMC e o trabalho dos guardas municipais, o que não é condizente com a função que ocupa. Dessa forma, a diretoria do sindicato pede a urgente mudança no Comando do órgão.
Não podemos aceitar que o superintendente tenha como posicionamento o discurso de enfraquecer o papel da Guarda Municipal de Curitiba perante a mídia e a sociedade. O cargo de gestor da nossa Polícia Municipal demanda um profissional que tenha compromisso com a categoria GM e, principalmente, compromisso com o fortalecimento da instituição, seja através de ações, de palavras ou de políticas públicas.
Infelizmente, não é isso que tem acontecido e as recentes declarações do senhor Celso só reforçam sua falta de capacidade para conduzir a GMC. “Não é possível manter um comandante que vai contra a própria legislação federal que rege as atribuições da Guarda, assim como as decisões recentes do STF que vêm consolidando o papel da Guarda Municipal como órgão de Segurança Pública, através do patrulhamento preventivo. O patrimônio é sim uma das atribuições, mas não é a principal”, destaca a direção do SIGMUC.
Vale destacar que, além de não reconhecer a importância da Guarda Municipal como força policial no contexto geral da Segurança Pública, o superintendente Celso não reconhece e não valoriza o esforço diário dos GMs, o que também é uma política não condizente com uma boa gestão de equipe.
Por tudo isso, o SIGMUC pede a saída de Celso da Superintendência da Guarda Municipal de Curitiba.
