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O Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba – SIGMUC, vem, por meio desta nota, manifestar veementemente seu total repúdio as declarações dadas pelo Prefeito de Curitiba Rafael Valdomiro Greca de Macedo, aos meios de comunicação, dando conta que o Guarda Municipal de Curitiba, agredido covardemente ontem, durante manifestação em frente à Câmara Municipal, seria bandido.

Igualar um servidor da carreira da segurança pública municipal, que arrisca sua própria vida todos os dias, para proteger a população curitibana, com mais de 26 anos de serviço prestados, à figura de bandido é uma ofensa grave ao cidadão, servidor e à instituição a qual ele representa.

Desta forma, fica evidente que a postura do Prefeito Rafael Greca com relação aos servidores municipais é agressiva e visa denegrir a imagem dos mesmos, pois já havia declarado anteriormente à imprensa, que uma Enfermeira da rede municipal de saúde seria “feia”, uma professora seria “burra” e agora um Guarda Municipal é “bandido”.

Quem jura amor por Curitiba, não pode tratar com falta de educação e respeito àqueles que diariamente fazem a cidade funcionar.

Além da agressão à integridade física dos servidores que lá estiveram, o prefeito Rafael Greca quer promover um verdadeiro confisco dos direitos conquistados pelo funcionalismo público municipal ao longo de anos de luta.

Sob a alegação falaciosa que a Administração Municipal estaria quebrada, uma vez que demonstrativos contábeis apresentados pelo próprio Secretário de Finanças na prestação de contas do último quadrimestre, dão conta que houve resultado financeiro positivo de mais de 400 milhões de reais nos primeiros quatro meses do ano, o Prefeito tenta impor a ideia de que não há outra opção para a Cidade de Curitiba, se não à aprovação do seu plano de ajuste fiscal, mas conhecido como “pacote de maldades”.

Ocorre que, por traz das falácias do Prefeito, se esconde um pacote de projetos que pretende precarizar o serviço público, saquear em torno de 700 milhões do fundo de previdência dos servidores, aumentar os gastos com cargos em comissão e funções gratificadas, reconhecer dívidas não empenhadas com os grandes fornecedores como Cotrans, ICI, CAVO, Risotolândia, entre outros (detalhe: dívidas ditas como NÃO PAGAS constam como PAGAS no portal da transparência) aumentar o ITBI para a faixa da população mais pobre, cobrar taxa de lixo da população mais carente.

Nós do SIGMUC possuímos autorização judicial para acompanhar as votações da Câmara de Vereadores. Só este fato já demonstra a que ponto chega à intransigência da gestão Greca: cidadão necessitarem recorrer ao judiciário para poderem exercer direitos básicos. Quem não cumpriu a decisão judicial, e com isto causou ferimentos em vários Guardas Municipais, foi a gestão Greca.

Defendemos o Estado Democrático de Direito, que prega a não violência, o diálogo entre os órgãos com participação efetiva do trabalhador. Na luta por melhores condições de vida e pela manutenção de diretos historicamente conquistados, e estamos juntos, contra a intransigência e o desrespeito impostos pela atual Administração!

Diretoria SIGMUC, juntos somos fortes!