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Aos olhos do cidadão de Curitiba, os serviços públicos pioraram.

Insatisfação dos curitibanos em relação a temas como segurança, saúde e educação aumentou de 2013 para cá, indica pesquisa.

A percepção dos curitibanos sobre como andam os serviços públicos na cidade mudou fortemente em 2015, na comparação com os dois últimos anos. É o que aponta a terceira pesquisa sobre qualidade de vida em Curitiba feita pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa, a pedido da Gazeta do Povo.

 

“A percepção de que os serviços públicos estão ruins é uma percepção do brasileiro do meio urbano em geral. Mostra que as mobilizações de 2013 não eram um simples mau humor da população. É algo que vai além disso”, observa Fábio Tadeu Araújo, um dos coordenadores do estudo.

Em 2013, ano da primeira edição da pesquisa, 44% dos entrevistados disseram que a saúde estava ruim. Em 2015, o número de pessoas insatisfeitas deu um salto: 58% avaliaram que a saúde está ruim na cidade. “O curioso é que, fazendo um cruzamento com o perfil dos entrevistados, quem geralmente avalia que a saúde está ruim é quem tem plano de saúde particular, e não usa efetivamente o sistema público”, aponta Araújo.

Na pergunta sobre educação, o salto foi ainda maior: em 2013, 23% consideravam a educação ruim. Neste ano, a área foi mal avaliada por 49%. A soma, contudo, dos que acham a educação “razoável” (31%), “boa” (15%) e “muito boa” (5%), supera em um ponto a avaliação geral negativa.

 

A percepção sobre segurança segue a tendência. Ela está ruim para 58% dos entrevistados, registrando aumento na comparação com 2013, quando 45% fizeram a mesma avaliação do tema.

 

No quesito transporte, também houve aumento do número de pessoas que consideram “ruim” o serviço, de 19% em 2013 para 35% neste ano. “Houve mudanças no sistema de transporte, greve, aumento de preço de passagem. É um assunto que está sempre em evidência negativa”, diz Araújo. Apesar disso, o número de entrevistados que defende que o transporte é “muito bom” (9%), “bom” (26%) e “razoável” (30%) representa a maioria, 65%.

 

gz

Fonte: Gazeta do Povo