DIREÇÃO AFIRMA QUE PREFEITURA NÃO TEM DINHEIRO!
Em declarações postadas em rede social, o Diretor da Guarda Municipal de Curitiba, Inspetor Frederico, afirmou que a Prefeitura Municipal de Curitiba não possui “recursos” para a implantação do Novo PCCV da Guarda Municipal.
O Diretor esclarece ainda que o “ajuste” de horas-extras (corte de horas que implicará na redução dos rendimentos dos Guardas Municipais em 20%) se deve ao fato da atual administração TER encontrado um ROMBO nos cofres da prefeitura. Esquece-se que o atual orçamento foi construído pela gestão atual.
O SIGMUC está envidando todos os esforços para tentar sensibilizar o prefeito a rever este corte de horas aplicado pela Direção da Guarda Municipal. Cabe salientar que a Guarda Municipal não recebe vale-refeição, não recebe vale-transporte e não recebeu incorporação de PPQ, como as demais categorias. “Ainda não recebemos nada da atual administração, ou melhor, estamos perdendo e muito”, declara o diretor de Assuntos Sindicais do SIGMUC, GM Roberto Prebianca.
“Lamentamos a atitude da Direção da Guarda Municipal, pois isso vai causar transtornos a todos os Guardas Municipais, mais principalmente aos que recebem menos e já estão acostumados com a média de horas extras realizadas todos os meses de forma habitual”, afirma o presidente do SIGMUC, GM Luiz Vecchi.
Corte de Horas.
Esta medida impacta diretamente nos rendimentos básicos dos Guardas Municipais, que são os únicos em toda a prefeitura que não receberam nenhum incentivo durante a atual gestão.
Porque se preocupar?
As horas extraordinárias sempre foram impostas pela Administração Municipal utilizando-se a justificativa da NECESSIDADE DE SERVIÇO devido ao número reduzido do efetivo, inclusive com diversas convocações, por exemplo, COPA DO MUNDO. Foram contratados novos Guardas Municipais? Diminuíram os postos a serem atendidos? A criminalidade em Curitiba diminuiu? As solicitações de Guardas Municipais para atendimento em próprios Municipais diminuiu? Quer saber mais, clique aqui.
Quando convém a Administração, a média de horas extras incorpora os rendimentos dos Guardas Municipais, quem não se lembra da GREVE em 2010, o discurso era que nenhum guarda municipal recebia de RENDIMENTOS o inferior a 2.500,00. O discurso era que as horas extras faziam parte do SALÁRIO!
Hoje, a Atual Administração, corta parte dos rendimentos dos guardas municipais sem ao menos ter realizado a implementação do PLANO DE CARREIRAS, trazendo desestabilidade a vida financeira e emocional dos guardas.
Como isso afeta o Guarda Municipal?
As horas extraordinárias tem sido realizadas de forma habitual, ou seja, faziam parte do patrimônio Jurídico do servidor. Muitos adquiriram empréstimos pautados nos seus rendimentos habituais, pois tinham a segurança de que poderiam adimplir seus compromissos. Reduzindo sumariamente as horas, tem-se uma instabilidade, pois, aonde os guardas irão buscar as diferenças para recompor tal valor? Realizando atividades externas, ou o famigerado BICO! Atividades que irão comprometer diretamente no desenvolvimento da atividade da Guarda Municipal.
Não seria uma medida mais salutar reduzir a quantidade de funções gratificadas ou o valor destas ao invés de atingir o servidor em seus rendimentos? Entre outros argumentos.