Como tradicionalmente ocorre todos os anos, o SIGMUC acompanhou a sessão ordinária que abre os trabalhos da administração municipal, a qual contou com a presença do prefeito de Curitiba.
A expectativa de que o prefeito reconhecesse os esforços dos servidores nos resultados positivos da cidade foi novamente foi frustrada. “Todas as ações básicas da administração, passa necessariamente pelas mãos dos servidores. Mas estes são relegados e os louros são atribuídos exclusivamente à gestão.” Apontam.
O SIGMUC levou ao conhecimento a necessidade de valorização salarial da Guarda Municipal, que hoje percebe menos de 2 salários mínimos de vencimentos inicial, mesmo realizando atribuições de outros cargos com vencimentos maiores.
Sobre a segurança pública especificamente, o prefeito, ao comentar a morte de um professor no centro da cidade, resumiu sua fala a implantação de câmeras corporais e nas viaturas da Guarda Municipal. “Câmeras são equipamentos que, sem o olhar apurado e a ação rápida de agentes da segurança pública, não causam redução da criminalidade e nem inibem os criminosos. Qual outro servidor usará câmeras em suas atividades diárias?” Questionam.
Durante a sessão, o prefeito reconhece o problema da inflação na renda das pessoas. “Há um processo de carência muito forte da população, motivado pela inflação, este imposto que pesa muito mais fortemente sobre a cabeça dos mais pobres do que dos mais ricos”. O SIGMUC reforça a fala do prefeito, lembrando que desde 2017 os guardas municipais estão com seus avanços funcionais congelados pelo Pacotaço, e que em 2018 a administração não concedeu nenhum reajuste aos servidores, aumentando ainda mais as dificuldades destes servidores.
SIGMUC – JUNTOS SOMOS FORTES!