O ano de 2024 começou e, até agora, infelizmente, não há nenhum movimento da Prefeitura de Curitiba no sentido de reforço no efetivo da Guarda Municipal. A proposta de contratação de mais guardas municipais consta no Plano de Governo do segundo mandato do prefeito Rafael Greca, no entanto, a promessa não saiu do papel.
O anúncio feito por ele durante a campanha de reeleição era que haveria a contratação de 600 novos GMs, com cronograma de nomeações previsto para 2023 e 2024, o que não aconteceu e não há sinalização de que irá acontecer.
“Lamentavelmente, estamos vendo na prática justamente o contrário. A Guarda Municipal tem seu efetivo reduzindo, os GMs adoecendo ou, pior, morrendo, o que é fruto da política de recursos humanos da atual gestão, que não valoriza o servidor e desestimula a carreira na instituição”, comenta Rejane Soldani.
A presidente do SIGMUC explica que a diretoria do sindicato tem visitado os postos da Guarda Municipal e um dos problemas mais gritantes é a falta de efetivo, juntamente com a falta de manutenção dos postos. “A demanda por Segurança Pública só aumenta a cada dia, a população cobra mais rondas, mais policiamento, no entanto, a Guarda Municipal não consegue suprir essa necessidade devido à falta de efetivo e de investimentos”, ressalta.
Pelo Plano de Governo de Greca, agora em 2024, a GMC chegaria a quase 2000 mil profissionais. Porém, o efetivo segue estagnado em aproximadamente 1.400 GMs. “Chegaremos ao final de mais um ano sem o prefeito ter cumprido esse importante e fundamental item do seu plano de governo?”, questiona a direção do SIGMUC.