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O SIGMUC, cumprindo o seu papel fiscalizador e atuante, compareceu na reunião da comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos que busca soluções para frear o crescimento da violência que atinge os funcionários e usuários do transporte coletivo. Recentemente um motorista foi morto e um cobrador atingido por disparos de arma de fogo, o que reascendeu a discussão do tema.

Os vereadores, Rogério Campos, Goura, Maria Letícia e Ezequias Barros, conduziram a reunião que contou com a presença dos representantes dos seguimentos do transporte coletivo, SINDIMOC, da COMEC, da Metrocard, da SETRANSP, e dos órgãos de Segurança Pública, Polícia Militar e da Guarda Municipal. Estranhamente nenhum representante da URBS compareceu na reunião.

Os pontos debatidos foram: a instalação de câmeras de vigilância em todos os ônibus e estações tubo; o acompanhamento das imagens e o atendimento das ocorrências pela Guarda Municipal, a efetividade do “botão do pânico” nas estações e nos coletivos, e a criação de protocolos de atendimento à ocorrências.

Segundo o representante do Setransp, todos os ônibus e estações tubo contam com o botão do pânico e que ao ser acionado soa um alarme dentro da sala de monitoramento da URBS, no CCO, mas que desde fevereiro não conta com agentes da Guarda Municipal, e isso resulta em prejuízos na solução dos casos.

“Em  2015, com o termino do contrato entre a URBS e a COTRANS, os veículos que eram utilizados pela GMC para trabalhar exclusivamente na proteção ao Transporte Coletivo  foram devolvidos, com isso o número de viaturas rodando diminuiu. Também, não adianta ter câmeras de vigilância e botão do pânico se não tem efetivo para monitorar e atender as ocorrências.”, alertou a direção do sindicato. Também, houve destaque pelo sindicato, que “desde 2015 há um concurso para contratação de novos guardas municipais, e o prefeito se comprometeu em contratá-los no início do ano”, complementou.

O representante da Guarda Municipal, Inspetor Wagnelson, lembrou que há uma grande quantidade de servidores em vias de aposentadoria, o que confirma o argumento do SIGMUC de que há uma necessidade premente de contratação.

Ficou definido na reunião que será realizada uma audiência pública no Plenário da Câmara Municipal no dia 15 de Setembro, e que todas as entidades envolvidas com o tema poderão apresentar suas argumentações.

SIGMUC – JUNTOS SOMOS FORTES