A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nessa terça-feira, 1/10, projeto que prevê a contratação de 1.000 agentes de trânsito para atuarem nas ruas da capital paranaense. Dirigentes do SIGMUC-Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (filiado à UGT), que é contra o projeto, compareceu na sessão de votação na CMC para tentar convencer os vereadores a adiarem a votação e discutirem com profundidade a questão da segurança pública em Curitiba.
“Infelizmente a população curitibana não foi ouvida pelo prefeito Gustavo Fruet”, disse o presidente do SIGMUC, Luiz Vecchi. Ele lembrou que a questão da segurança pública de Curitiba vai muito além de agentes de trânsito que atuam na área central da cidade. “Se o prefeito Gustavo Fruet ouvisse os moradores dos bairros; fosse até onde o cidadão curitibano convive diariamente com a violência, o tráfico de drogas, a corrupção de menores para a prostituição, os furtos e os roubos, saberia que a população curitibana quer é mais policiamento nas ruas” disse Vecchi.
O dirigente sindical salientou ainda que o prefeito Gustavo Fruet está agindo na contramão da valorização da Guarda Municipal. A prefeitura divulgou que os novos agentes de trânsito receberão salários na ordem de R$ 1.700,00, enquanto um guarda municipal que coloca em risco sua vida diariamente, recebe apenas R$ 1.300,00.
“Discutimos com os vereadores a questão da valorização da guarda municipal. Queremos saber agora se o que foi-nos prometido pela liderança do prefeito na Câmara vai ser cumprido”, falou Vecchi ao final da sessão na CMC. O SIGMUC quer que seja instituída uma corregedoria independente para a guarda municipal de Curitiba; a elaboração de estatuto próprio, com plano de cargos e carreira; valorização salarial; criação da academia da guarda municipal; e a formalização do convênio com a Secretaria Municipal de Trânsito de Curitiba para que a guarda municipal possa também atuar na fiscalização e educação de trânsito.
Por Mario de Gomes
Em 2/10/2013
Fotos: MGS/UGT
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